Mastigue o alimento de forma satisfatória, até formar uma pasta na boca. Sem TV, celulares ou outras distrações. Lembre-se: estômago não tem dentes.
Beba água suficiente todos os dias. Calcule em torno de 40 a 50 ml por kg de peso corporal/dia e baixe aplicativos ou determine o número de copos ou garrafa para atingir a meta diária.
Tenha, diariamente, uma alimentação rica em fibras solúveis advindas de frutas, verduras e legumes para “alimentar” as bactérias boas da microbiota intestinal. A recomendação é consumir em torno de 400g desses alimentos por dia.
Não beba líquido durante as refeições.Se for beber, utilize água o mínimo possível. O líquido dilui o ácido e as enzimas digestivas e impede sua correta ação; Isso não é bom! Proteínas mal digeridas são um baita problema!
Evite comer trigo, leite e derivados diariamente. No mínimo faça um intervalo de 3 a 4 dias. Melhor mesmo é consumí-los esporadicamente, pois tanto o trigo quanto o leite têm proteínas não digeríveis ou de difícil digestão capazes de gerar danos às células intestinais.
Capriche nas carnes e/ou ovos diariamente, mas evite comer sempre o mesmo tipo. Alterne entre as carnes vermelhas (bovina, suína) e as carnes brancas (frango, peixes, frutos do mar). Evite ao máximo carnes processadas (salames, presuntos, mortadela, etc).
Não postergue a ida ao banheiro. Assim que perceber a vontade, vá o mais rápido possível.
ALIMENTOS VENDIDOS COMO INTEGRAIS - VALEM O INVESTIMENTO?
Nosso objetivo aqui é fazer você refletir sobre a substituição de comida processada e ultraprocessada pelas mesmas versões integrais (macarrão integral, pão integral, barrinhas, bolachas integrais, pizza integral, etc). As famosas comidas integrais, muitas vezes não passam de uma forma rentável para a indústria vender os “restos”, o expurgo dos grãos. As cascas, que muitas vezes deveriam ser descartadas, são vendidas hoje como algo saudável. Porém, é justamente nas cascas que encontramos sujidades de roedores, ácaros, fungos, toxinas dos fungos e agrotóxicos. Sim, as versões integrais têm um pouco mais de fibras, mas isso não quer dizer que o alimento se torne saudável. Fique atento!
Troque tudo isso por comida de verdade: aipim, batata doce, abóbora, inhame, batatas, abacate, frutas, verduras, legumes, oleaginosas, sementes, feijões, etc. Esses alimentos, além de conterem muitas fibras solúveis, são ricos em vitaminas e minerais e auxiliam consideravelmente na construção da saúde intestinal.
Ahhh, e não esqueça das proteínas: carnes, ovos, peixes e leguminosas.
Até o próximo texto!
REFERÊNCIAS:
CARREIRO, Denise. Alergias, hipersensibilidade e intolerância alimentar. São Paulo: Ed. Denise Carreiro, 2019.
GUARNER, Francisco. SANDERES, Mary et al. Prebióticos e Probióticos. Diretrizes mundiais da Organização Mundial de Gastroenterologia. Fev. 2017. Disponível em https://www.worldgastroenterology.org/UserFiles/file/guidelines/probiotics-and-prebiotics-portuguese-2017.pdf. Acesso em 17/05/2023.
COLLEN, Alanna. 10% Humano - Como os micro-rganismos são a chave para a saúde do corpo e da mente. 1ª ed. Sextante. 2016.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 623 de 21 de março de 2022. Matérias estranhas em alimentos e seus Anexos. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, 16 mar. 2022.
PASSO, Flávio. Projeto Longevidade: Aditivos Alimentares. Disponível em https://projetolongevdiade.net/home. Acesso em 07/04/21. Acesso disponível somente para assinantes do curso.
ATENÇÃO: Todas as informações disponibilizadas neste texto estão aqui apenas em caráter de informação (e não de prescrição).